Nos últimos anos, as tendências de skincare se tornaram extremamente populares nas redes sociais. Influenciadores e criadores de conteúdo compartilham rotinas, produtos e dicas que prometem transformar a pele rapidamente.
Mas será que todas essas sugestões são seguras? Nem sempre. Muitas dessas tendências podem causar danos e comprometer a saúde da pele, especialmente quando seguidas sem a devida orientação profissional. Saiba mais a respeito neste texto.
Índice
- Os riscos de seguir tendências sem orientação dermatológica
- O efeito rebote pelo uso excessivo de produtos
- Como identificar se uma tendência de skincare é segura?
- Como se atualizar sobre novas tendências sem se arriscar?
- Conclusão
Os riscos de seguir tendências sem orientação dermatológica
Cada pele é única e responde de maneira diferente a produtos e tratamentos. O que funciona para uma pessoa pode ser prejudicial para outra.
Algumas tendências amplamente divulgadas, como o uso excessivo de ácidos, misturas caseiras ou ingredientes agressivos, podem causar irritação, alergias, queimaduras químicas, ressecamento excessivo e até manchas permanentes.
Aproveite para conferir a ordem de aplicação dos produtos de skincare.
Ordem de aplicação dos produtos de skincare: o guia completo
Além disso, certos procedimentos divulgados nas redes, como esfoliação intensa ou o uso de dispositivos inadequados, podem comprometer a barreira cutânea, tornando a pele mais sensível e suscetível a infecções.
O efeito rebote pelo uso excessivo de produtos
Outro problema comum ao seguir tendências sem critério é o efeito rebote, que ocorre quando a pele reage de forma contrária ao esperado.
Além disso, o uso exagerado de produtos para controle da oleosidade, por exemplo, pode levar a um aumento da produção de sebo, piorando acne e cravos. Já o excesso de ácidos e esfoliantes pode causar descamação, ressecamento extremo e sensibilidade, comprometendo a função protetora da pele.
Como identificar se uma tendência de skincare é segura?
Antes de testar qualquer nova tendência, pergunte-se:
- A informação vem de uma fonte confiável? Dermatologistas e profissionais da área são as melhores referências para indicar produtos e tratamentos seguros;
- Os produtos são adequados para o seu tipo de pele? O que funciona para pele oleosa pode não ser bom para pele seca ou sensível;
- Há comprovação científica? Nem tudo que viraliza nas redes tem embasamento. Pesquise se o tratamento tem eficácia comprovada;
- Os ingredientes são seguros? Algumas combinações podem ser prejudiciais ou potencializar efeitos colaterais.
Como se atualizar sobre novas tendências sem se arriscar?
Se você gosta de acompanhar novidades no universo da beleza, o ideal é avaliar com cautela antes de aderir a qualquer tendência. Algumas dicas incluem:
- Consultar um dermatologista especializado em skincare para saber se determinado produto ou técnica é indicada para sua pele;
- Observar relatos de pessoas que usaram a técnica ou produto por um período prolongado, e não apenas reações imediatas;
- Priorizar marcas e profissionais reconhecidos no mercado, que investem em estudos clínicos e segurança dermatológica.
Conclusão
As tendências de skincare podem ser tentadoras, mas a saúde da pele deve vir em primeiro lugar. Nem tudo que viraliza nas redes sociais é seguro ou adequado para você. Antes de mudar sua rotina de cuidados, busque orientação dermatológica para evitar problemas futuros.
Cuide da sua pele a partir de um rotina personalizada. Para isso, conheça o trabalho de Drª Isis Muniz. Você pode agendar o seu atendimento online, de forma simples e prática. Na consulta, você vai obter recomendações direcionadas ao seu tipo de pele e conseguir cuidar dela da melhor forma possível.

Médica dermatologista (CRM-RN 12417 / RQE: 75383), formada em medicina pela Universidade de Pernambuco (UPE). Residência médica em dermatologia pelo Hospital Padre Bento em São Paulo. Especialização em doenças do cabelo e do couro cabeludo pelo Hospital Municipal de São Paulo; e Especialização em Cosmiatria (estética) e Laser pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).